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domingo, 1 de agosto de 2010

Lua de fases.

Assim sou eu, não tão bonita e interessante como a Lua, mas com fases em constante mudança. Adaptar-se a elas é que é complicado.


Nova- assim como a Lua, fico apagada. Não preciso estar a vista pra saberem que estou ali. Fico invisivel, calada, na minha, observando, imaginando, pensando, e talvez planejando algo. Gosto do silêncio, admiro o poder que ele tem sobre certos fatos. Talvez não seja eu que esteja invisivel, talvez seja os outros que estão mais visiveis do que eu. Nem por isso estou ausente. Eis a minha fase analista, quando ficar quieta é o mais conveniente.

Crescente- um C de Cibele, quem sabe. Sou meio-termo, nem tanto, nem tão pouco. Para alguns posso estar quase aparecendo, para outros estou quase sumindo. Depende mesmo de como você me ver. Posso escolher quem eu quero que me veja, posso me esconder, tenho meus momentos dentro de um momento. Fico inconstante, mudo de minuto a minuto, posso rir ate chorar, posso chorar de rir, posso rir de nervosa, procuro sempre rir. Se fico séria é caso sério, se fico calada não necessariamente estou séria. Eis a minha fase de mistério e que tentar me entender pode te enlouquecer.

Cheia- eu estou aqui! Apareço, não por beleza, não por aparencia, mas por ser comunicativa. Pessoas simpáticas se tornam mais observadas, mais queridas. Fico radiante, diferente, inspirada. Sou um amor de pessoa, quero o bem de todos, não estresso. Sou relax, sou intensa, sou. Me destaco, me aplico, me importo, me dedico. Fico amavel, eu sou amavel.

Minguante- não tô pra conversa. Tô esgotada, não quero papo, viro um bicho. Não tem graça, não tem jeito, não me interessa. Ignoro, deixo claro, é tudo não. Me isolo, faço drama, tenho crises de depressão. Choro, fico na minha, fico sensivel, mas é só pra mim. Faço cara, faço pose, tenho orgulho. Me deixa.


Dificil de entender, mais ainda de lidar. Não estressa, deixa, passa. Em constante mundança, fica dificil ser monótona. Vai ver não é tão ruim assim, sempre há o que esperar, só não se sabe o que. Essa é a graça. Nada como ser imprevisível, logo, surpreender.

Um comentário:

  1. Cibele, tenho que admitir, eu tenho medo de você. rs Brincando, minha amiga de lua. Gosto de voce em todas as fases, com excessão da minguante. Xô pra lá negócio de bicho aqui. kk abs!

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